segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Férias

Quis tanto que chegasse as minhas tão desejadas Férias, e agora que chegaram não posso sair de casa sequer com um pouco de liberdade. Meus pais me querem o tempo todo enfiada em casa pra poder fazer as coisas pra eles, eu simplesmente não posso mais aguentar. Fico simplesmente furiosa pois nos dias em que fico em casa ninguém quer P**** Nenhuma de mim, e é só eu sair que eu não ajudo o meu pai, que não estou presente quando minha mãe precisa de mim, que não faço companhia. Essa ultima é a que me deixa mais possessa pois quando estou em casa que quero ficar com eles não consigo pois estou conversando altas coisas que eu não consigo me incluir na conversa, simplesmente não faço parte, então eu saio; agora, quando eu quero ficar sozinha eles querem a minha companhia a todo custo. É o fim da carreira, peço demissão do emprego.
Não quero nada de mais, só curtir um pouco minhas Férias, sair pra rua, jogar conversa fora sobre qualquer tipo de assunto, filmes, TV, amimais, notícias, novidades, festas, planos, paixões, decepções ... qualquer coisa de verdade, então eu tenho que ficar em casa, depois de ter ficado o ano todo em função de estudar pra UnB, numa boa, eu acho que não é justo. As Férias são também pra ficar com a família, sim, mas não exclusivamente com eles, simples assim. Eu não vou me privar de sair mas minhas tardes de Férias só por que minha mãe não pode sair de casa e meu pai fica com ele para não a deixar sozinha, acho até louvável, mas se ela já tem companhia e essa foi a escolha dele que é que eu tenho que ficar socada em casa com eles?
Além do que eu tenho minha própria vida pra endireitar, minha escolhas pra tomar. Superei (eu acho) o drama de tanta mulher ciumenta na minha vida, mas simplesmente não consigo entender o que está acontecendo comigo. Sem pedir nem me esforçar, sem fazer nada está chovendo homem como nunca na minha vida. Eu só sei que as coisas andam muito complicadas e que gosto de, pelo menos, um platonico e outro mais palpável, no qual estou investindo no presente momento. Por questão de pura privacidade não vou informar o nome verdadeiro do indivíduo, mas vou me referir a ele como 'Kevin', em fim, bebi (bebidas alcoólicas) junto com ele e falei de mais, chorei, paguei bastante vexame, gritei, caí e coisas a fins. Sei que coisas que fiz e falei, pelo menos eu acho, que não deveria ter feito. Essas coisas são importantes pra mim pelo simples fato de eu gostar da pessoa, ter interesse nela. Como se não bastasse tiveram que me levar pra casa, Kevin chamou um amigo, que estava de carro, para poder me levar até à minha casa, uma distância que equivale a, no mínimo, 32,9 Km. Acho o fim da picada. Mas não faz mal, pra tudo na vida se da um jeito e eu pretendo deixar tudo bem arrumadinho daqui em diante (e beber, de preferência, nem tão cedo).
Obrigada pela audiência e volte sempre.

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